Será que alguma coisa aí se salva?
Não vou dizer, vocês terão que ler cada resenha pra descobrir. Acham que isso aqui é moleza, é?
Vertical que chega a lembrar os legais Break Limit e Hypership Out of Control, mas termina sendo uma decepção. O único objetivo é chegar ao final das fases, que possuem lay-outs variados e mini-desafios para serem vencidos, como as seções que lembram o jogo Breakout. As vidas são infinitas e o controle é uma porcaria por causa da inércia abusiva. De acordo com o produtor, são 50 fases de pura "destruição na era espacial".
Be afraid. Be very afraid.
Clone de um jogo que eu adoro (Missile Command), esse Alien Siege é bem coloridinho e conta com dois tipos de mísseis para que o jogador possa defender sua cidade contra os mísseis e naves inimigas que vêm do espaço. Há suporte para dois jogadores, upgrades para as armas, quatro mundos diferentes e três níveis de dificuldade.
Se você é desses que sente saudades de Missile Command e não tem a versão bacana do Playstation talvez valha a pena conferir.
Bizarro é pouco. Mas também o são os recursos de Oh Noes!! 2, jogo de tiro multidirecional onde você controla um hamburguer gigante que deseja se vingar de todos aqueles que o obrigaram a ser acompanhado por batatas fritas murchas e refrigerantes de qualidade duvidosa. Quem paga a dívida é a raça humana, engolida pelo monstro por um raio trator e utilizada como combustível para que ele possa emitir o tal blood lust, um ataque de efeito desvastador. É engraçado? Sim, é. No estado de espírito ideal, dá pra jogar numa boa. Tem até chefe de fase, só não sei se tem fim.
Em tempo: a estrela do primeiro Oh Noes!!, lançado em Outubro de 2010, é uma galinha choca (o jogo é um run'n'gun).
Aeternum é o destaque deste pacote bimestral. Inspirado por títulos de nave horizontais do cenário independente como Gundemonium Recollection e Trouble Witches, o jogo é intenso, estiloso e extremamente colorido. Quem curte o esquema de pontuação por grazing de Shikigami No Shiro e Psyvariar vai adorar (fique mais perto das balas inimigas para aumentar seu multiplicador e fazer mais pontos). O jogador assume o papel de uma bruxinha que sai para resgatar a melhor amiga desaparecida, e dá-lhe padrões de tiro complicados e desafiadores ao longo de quatro fases. Para os aficcionados é compra certa!
Arena de aventura (controles twin stick) sem diferencial gráfico ou sonoro, Zombie Hunter 2D está mais para uma versão sem muitas melhorias de Gauntlet. Os objetivos de cada fase podem ser destruir tumbas, resgatar inocentes ou detonar uma quantia determinada de zumbis. Contando com modos Survival e Story, os masoquistas provavelmente ficarão contentes. Eu, por minha vez, não faço questão alguma de tolerar mais do mesmo.
Robot Legions é um clone safado e sem escrúpulos de Smash TV. Uma arena, tiro multidirecional e inimigos aos montes liberando dinheiro que pode ser coletado e trocado por upgrades entre uma fase e outra. Ainda que tudo seja muito simples e todos já tenham visto isso antes, o jogo até que consegue ser interessante porque flui bem. A dificuldade inicial não é excessiva e há uma galeria bastante variada de itens a serem comprados. Pena que o jogo não tenha pontuação, a não ser que você considere o dinheiro coletado como score.
Outro arena twin stick. A temática deste aqui é bastante forte pois tudo gira em torno do Natal, dos gráficos à música natalina que gruda à primeira ouvida. O objetivo da fadinha justiceira é destruir todas as coisas relacionadas à data festiva, como bonecos de neve, árvores, lâmpadas pisca-pisca, sinos, patins, etc. A jogabilidade não é um desastre, mas o estranho é que você não consegue trocar de arma até que a munição que você está usando acabe. Há teoricamente 20 fases, cada uma com um tipo específico de inimigo.
Indicado se você passar o Natal em branco e não ganhar nenhum presente!
Ignorando a grafia que transita entre o errado e a referência a uma conhecida banda de rock, Space Crüesader é mais do que aparenta. O fedor de mais um clone de Asteroids é forte, mas o jogo consegue se diferenciar por possuir gráficos e efeitos bem legais, que deixam tudo muito movimentado. Enquanto os asteroides voam pra lá e pra cá você precisa resgatar os tripulantes de naves que estão à deriva, defendendo-as de colisões e ataques inimigos, e pode também coletar moedas para aumentar o multiplicador de pontos. Vale uma espiada.
Raridade na era atual, este título de nave horizontal fixo coloca o jogador para duelar contra um oponente em vários modos de jogo. Infelizmente, o demo só deixa você testar dois deles sozinho. No total há seis variações, incluindo três de multiplayer. Apesar da música bacaninha, infelizmente o resultado é insatisfatório já que tudo é muito lento e chato. Pra acertar o inimigo no modo Quick Match, por exemplo, você precisa praticamente rezar (porque o troço é devagar e só não desvia de tiro lerdo quem for retardado).
A mesma bosta do primeiro Revenge of the Sammich. Uma cenoura perdida num tabuleiro atirando em coisas aletórias ao redor.
Indicado para os amigos do desenvolvedor e para retardados.
Sabe Space Invaders? Um iluminado resolveu clonar o jogo e piorá-lo umas três vezes. O resultado é essa bosta.
E eu pensando que Revenge of the Sammich 2 seria o fundo do poço...
A maior falha de Battle Sub é seu aspecto estático. Os gráficos são legais e ficam ótimos em screenshots, mas quando em movimento o jogo é um desastre. O submarino se movimenta rápido demais e quando o inimigo aparece ele já está em cima de você. O estilo é horizontal tipo aventura, e o jogador precisa cumprir missões para prosseguir para a próxima fase. Infelizmente, apesar da boa vontade do designer gráfico não há quem consiga gostar disso. Nem a música ajuda, já que ela é bem irritante.
Bem que nesse último lote o tal de Rocketgirl poderia ter aparecido, mas infelizmente as mulheres gostosas de biquíni que voam sobre mísseis não podem atirar, o que desqualificou o surtado joguinho.
E assim encerramos o acompanhamento da galeria de jogos de nave da XBLIG para o ano de 2012. Estive pensando em fazer um Top 10 para o período, acho que em meio a tanta porcaria dá pra pegar pelo menos uns 10 que valem a pena, não é? Mas só levarei a ideia adiante se houver interesse!
Rs rs. Ri com os seus comentários, mestre Edward. Eu fiquei interessado no Aeternum e Oh Noes!! 2. Um top 10 seria legal, pena que eu não testei todos os jogos, se não votaria também.
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