Enquanto isso, o Japão presenciava o lançamento do vídeo-game mais popular da Sega, o Mega Drive. O mês era Outubro e o dia era 29 quando chegou às lojas o novo console de 16 bits da empresa, que seria responsável por continuar o trabalho desenvolvido com o Sega Mark III (conhecido por aqui como Master System). Infelizmente o Mega Drive nunca teve vida fácil em terras nipônicas, e durante toda a sua existência por lá o console sempre esteve em disputa acirrada contra o Famicom e o Super Famicom da Nintendo, além do PC Engine da NEC.
Já nos outros territórios a história do Mega Drive foi bem diferente. Lançado no ano seguinte na América do Norte e rebatizado de Sega Genesis, ele reinou quase absoluto e deu um suador danado ao Super Nintendo, console concorrente lançado algum tempo depois. O nome de batismo do vídeo-game seria preservado na Europa e no Brasil, sendo seu sucesso definitivamente maior nessas regiões. Auxiliada pela revolução provocada pelo lançamento de Sonic the Hedgehog, a Sega cresceu e bateu de frente com a toda-poderosa Nintendo, o que fez com que o Mega Drive recebesse alguns dos títulos mais amados por aficionados de ontem e de hoje, em vários gêneros e estilos.
Afortunados são aqueles que viveram intensamente a primeira metade da década de 90!
Comemorando os 25 anos de existência do Mega Drive, convido os leitores a fazerem uma viagem no tempo junto aos jogos de nave lançados para o console, de todas as regiões, de todos os estilos e sem ordem ou preferência definidos. Assim não aparece ninguém xingando o blogue porque não colocamos Thunder Force III em seu devido lugar ou não exaltamos a obra-prima que é Master of Weapon. Estão vendo como somos bonzinhos? Ou será que estamos confundindo as bolas?
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Telenet / Renovation (1990)
Alguns dizem que é um dos jogos de nave mais difíceis já produzidos, mas muitos concordam num ponto: Gaiares é um jogaço com desafio à altura dos gráficos e da música, que são excelentes.
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Sega / Renovation (1990)
Apesar de ser relativamente fácil, este jogo abusa de efeitos de paralaxe e tem tantas cores que às vezes fica difícil navegar em alguns fases sem ficar meio zonzo.
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Treco (1991)
Adaptação de um jogo de fliperama, com ênfase na variação de formação dos aviões auxiliares que acompanham o jato principal. A ideia não era nova, pois Terra Cresta já fazia mais ou menos a mesma coisa. A versão do Mega Drive sofre um pouco com a falta de cores em sua primeira metade (quase tudo é cinza), mas no geral o jogo é divertido.
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NCS / Dreamworks (1991)
Também conhecido como Gynoug no Japão. Famoso por apresentar jogabilidade próxima ao bullet hell em alguns trechos, com alguns dos melhores gráficos existentes no console. É aqui que você encontra o famoso chefe-piroca, que espera o jogador no final da fase dentro da corrente sanguínea.
Vertical
Namco (1990)
Exclusivo do Japão, com insetos e temática futurista. Segundo mestre Miashike, é um título interessante para novatos, dispensável para veteranos.
Vertical / Multidirecional
Sales Curve / Time Warner Interactive (1994)
Exclusivo europeu que é, na verdade, um port do jogo de Super Nintendo Firepower 2000. Jogue sozinho ou em dupla com um jipe e um jato. A seu favor, Mega SWIV conta com uma fase extra que não existe no original. Um pequeno empecilho é que o jogo possui trava de região.
Vertical
Toaplan / Dreamworks (1990)
Conversão bastante elogiada de um Clássico da Toaplan. Lançado no Japão como Same! Same! Same!.
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Sega (1992)
Pequena gema produzida pela própria Sega, estranha no bom sentido e com um design de som invejável. Permite jogar em dupla com quatro tipos diferentes de criaturas. No Japão é conhecido como Crying.
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Sega (1992)
Excelente capítulo da famosa série, que foi exclusivo do Mega Drive durante um bom tempo (bem, até ele aparecer num disco de coletânea do PS2). Saiu só no Japão e na Europa, sendo que este último também roda em todos os Mega Drives do mundo.
Vertical / Ação
Kyugo (1991)
Mistura de jogo de ação ao estilo Commando com fases verticais, é conhecido também como Super Airwolf. Que, por sua vez, é o nome original de uma das melhores séries de TV de todos os tempos (Águia de Fogo).
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Micronet (1989)
Curse saiu só no Japão. Apesar do jeito estranho do jogo (que tem frame rate reduzido), a trilha sonora é ótima e a jogabilidade idem.
Coletânea
Active Enterprises / Farsight Studios (1993)
Famosa coletânea não-licenciada de 52 fantásticos jogos com pouco ou nenhum fator de real diversão, conta como curiosidade de colecionador. Alien Attack, Black Hole, Norman e Sky Avenger são alguns nomes de jogos de nave presentes no pacote.
Vertical fixo
Taito (1990)
Único exemplar da seminal série da Taito no Mega Drive, e exclusivo para o console.
Vem recheado de power-ups e com ótima música.
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Aprinet / Soft Vision (1993)
Fantástica aventura espacial que também carrega a fama de ser um dos jogos mais raros do sistema. Além disso, essa belezura só saiu em terras nipônicas.
Vertical
Seibu Kaihatsu / Micronet (1991)
Conversão decente de um dos pilares do gênero. Além de clássica, essa versão conta com uma fase extra super-ultra-difícil após os créditos finais, acessível apenas a quem chegar lá com uma só ficha. E aí, vai encarar?
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Data East / Sega (1990)
Também original dos fliperamas, em Darwin 4081 você controla uma nave que evolui de forma "orgânica". Para gostos refinados.
Vertical
Cope-Com / Electronic Arts (1990)
Adaptação de título originalmente lançado para o Amiga.
Vertical
The Bitmap Brothers / Virgin Games (1992)
Mais um título originado do Amiga, e neste caso exclusivo da região europeia. Infelizmente, essa versão sofre de lentidão extrema, entre outros aspectos negativos.
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UPL / NMK / Taito (1991)
Boa adaptação do fantástico dos fliperamas USAAF Mustang, carrega a mesma atmosfera apesar de não ter a mesma dificuldade.
Vertical
Toaplan / Sega (1989)
Um dos carros-chefes da fase inicial do console, famoso pela bomba em formato de caveira.
Coletânea
Sega (1996)
Quer jogar Centipede e Missile Command no seu Mega Drive? Então pegue esse cartucho e seja feliz!
Multidirecional
Capcom / Sega (1989)
A possibilidade de jogar em duas pessoas é um dos diferenciais dessa adaptação da Sega pro arcade da Capcom.
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UPL / Treco (1990)
Conhecido também como o joguinho da "lata de lixo que voa", mistura fases sem scroll automático com duelos 1-on-1 e chefes gigantescos.
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Toaplan (1991)
ALL YOUR BASE ARE BELONG TO US!
Em matéria de ambientação espacial, poucos títulos são capazes de superar esse petardo da Toaplan, cujo port de Mega Drive ficou restrito ao Japão e à Europa.
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Wolfteam / Renovation (1992)
Excelente versão em cartucho de um dos jogos de lançamento do Sega CD (Sol-Feace).
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NSC / Masaya (1992)
Parceiro de Eliminate Down em matéria de raridade e qualidade.
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Studio Fazzy (1991)
Infame jogo de nave não-licenciado, famoso pelas telinhas hentai no final das fases mostrando mulher pelada.
Vertical
AV Artisan / Realtec (1995)
Bobagem bastarda e cheia de problemas que mancha um pouco o bom nome do console. A tela de abertura vem com o nome The Earth Defend.
Vertical
Toaplan / Tengen (1994)
Embrião artístico de DonPachi, carrega a mesma marca registrada dos demais jogos da Toaplan. No Japão tem o nome de V-V, que é a versão do jogo que roda com power-ups ao estilo de Gradius.
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Kaneko / Toho (199)
Em vários pontos essa versão supera um pouco o original do fliperama, daí a razão da Toho tê-la batizado de Heavy Unit - Mega Drive Special.
Vertical
Data East / Telenet / Renovation (1991)
Já teve gente que chamou Vapor Trail de Sonic Wings do Mega Drive, então por aí dá para se ter uma ideia do que encontrar nesta versão do arcade.
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Toaplan (1990)
Twin Hawk é o nome do jogo na Europa, no Japão ele saiu como Daisenpu. E só, nos EUA e aqui ele não apareceu.
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Taito (1991)
Também conhecido por Darius II, clássico que recusa a perder o charme mesmo após tantos anos.
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Toaplan / NCS / Seismic (1990)
Eis aqui um exemplo onde o jogo em si faz jus ao nome que tem, daí a lisonjeira alcunha de "jogo de macho".
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Kaneko (1991)
Aero Blasters é o outro nome para essa aventura horizontal que vem com algumas fases onde a inércia mantém todo mundo em alerta constante. Aposto que quem jogou nunca esqueceu!
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Unipacc (1990)
Clone desajeitado da série Gradius, odiado por muitos e amado por poucos.
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Technosoft (1990)
Cortesia das mesmas mentes que conceberam a série Thunder Force, só que com orientação vertical. Coisa fina.
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T&E Soft / Palsoft (1991)
Parecido com Elemental Master, porém mais bruto na dificuldade, carrega uma interessante temática gótica.
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Taito / Sage's Creation (1990)
Para muitos superior ao arcade que lhe deu origem, a versão de Mega Drive vem ganhando mais e mais fãs com o passar do tempo.
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Gamtec (1993)
Segue a linha de Twin Bee, porém sem a mesma finesse da Konami. Quem manda ser chinês e não-licenciado?
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Gamtec (1993)
Clone sem-vergonha de Fantasy Zone, pelos mesmo criadores de Magic Girl e com muitos dos mesmo efeitos sonoros.
Vertical
Taito (1991)
Ótima conversão de jogo tão difícil quanto obscuro, tem alguns dos efeitos sonoros mais inacreditáveis do gênero.
Coletânea
Williams (1996)
Inclui Defender, Defender II, Robotron 2084 e Sinistar. Aposto que teve muita gente que passou horas no fliperama com eles.
Vertical
Namco (1990)
Cavalgando Pégaso, Apolo precisa salvar Afrodite das garras de um bandido malvado!
Vertical
Toapla / Tengen (1993)
Cartucho raríssimo e caríssimo, que além da conversão do arcade vem também com uma versão arrange com música de Yuzo Koshiro, famoso pela trilha sonora da série Streets of Rage.
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Vic Tokai / Renovation (1990)
Evolução bacaninha de Arrow Flash.
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Hot-B / Flying Edge (1992)
Foi com esse ótimo jogo que o termo steampunk ganhou força nos vídeo-games.
Vertical
Asmik (1991)
Música sublime numa aventura espacial mediana, lançada somente no Japão.
Multidirecional forçado / Horizontal
Technosoft (1989)
Fases de tiro multidirecional intercaladas com tiro horizontal, preparando o terreno para o reinado da Technosoft nos 16 bits.
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Technosoft (1990)
Jogaço que fez muita gente babar, estabeleceu tendências e ratificou o significado de BLAST PROCESSING.
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Technosoft (1992)
Sequência ainda mais ambiciosa, concebida com excelência do início ao fim. Nos Estados Unidos ganhou o título toloba de Lightening Force.
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Vic Tokai (1991)
Joguinho pra relaxar, fácil e sem contra-indicação. Também conhecido no Japão como Battlemania.
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Vic Tokai (1993)
Sequência que só saiu em terras japonesas e melhora o que havia de bom no primeiro. Infelizmente, esse aqui é mais um exemplo de cartucho raro e caro.
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Toaplan / American Treco (1991)
Mais Toaplan, num dos títulos mais brutais do Mega Drive. No Japão, leva o nome de Kyuukyoku Tiger.
Multidirecional / Vertical
Toyo Recording Co/ / WAS (1992)
Na linha fofa e colorida de Kiki Kaikai, com uma fase de tiro vertical. Ótimos gráficos.
Vertical
Compile / Seismic (1990)
Raro exemplo onde a versão norteamericana supera a japonesa em valor e raridade, MUSHA é considerado por muitos como o ponto alto do Mega Drive em matéria de jogos de nave.
Vertical
Gamtec / Super Chip (1993)
Título bastardo que chupa o estilo de Dangerous Seed e sprites de outros jogos.
Vertical
Samsung (1992)
Jogo raríssimo produzido pela Samsung e que só saiu na Coreia. Você pilota um navio de guerra que singra os céus através dos tempos. Para quem se interessa, o título original é algo como Uzu Keobukseon.
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UPL (1991)
Spaceship (Uchuu Senkan) Gomora é o outro nome desta adaptação de um arcade obscuro, mas de jogabilidade interessantíssima apesar de lenta.
Isométrico
Aicom / Nexus (1992)
Adaptação do clássico isométrico do Neo Geo.
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Gametek (1992)
Jogo estranho, parece uma homenagem ao Inspetor Bugiganga.
Coletânea
CTI (ano de lançamento indeterminado)
Coletânea coreana não-licenciada que vem com vários jogos de Master System, entre eles Machinegun Joe, Satellite-7 e The Dinosaur Dooley, raros de se achar em cartucho para 8 bits.
Horizontal / Ação
Sega (1990)
Mistura de ação e jogo de tiro horizontal.
Como sabemos que algumas pessoas consideram jogos rail shooter como pertencentes ao gênero, a lista continua com os títulos a seguir. Também estão aí incluídos os multidirecionais e os multidirecionais com gravidade.
Rail
Sega (1989)
Esta é ainda é uma das conversões mais bacanas do arcade. Sim, houve perda gráfica, mas o nível de adrenalina é forte!
Rail
Namco (1990)
Port do espetacular arcade, perde em matéria de gráficos mas preserva a ótima trilha sonora e está acima da média para um rail shooter de 16 bits.
Rail
Success / Sunsoft (1994)
A bruxinha louca por Willows numa aventura exclusiva do Mega Drive. O cartucho é bem raro, e a caneca que vinha com ele mais ainda.
Multidirecional sem scroll
Wolfteam / Renovation (1990)
Mais uma pérola da Wolfteam, dessa vez estrelando um tanque que bota pra quebrar em tudo quanto é terreno, até sobre aviões em pleno voo.
Multidirecional com gravidade
Zyeinx / Scavenger Inc. (1993)
Alto nível de desafio e música excelente aguardam os fãs de um jogo de tiro mais cerebral em Subterrania.
Multidirecional
Williams / Flying Edge (1991)
Adaptação do famoso fliperama, que por sua vez tirou inspiração do clássico do cinema O Sobrevivente.
Rail
Sega (1988)
Continuação do clássico dos arcades, que apesar de não ter a mesma fluidez ou dificuldade consegue ser bem divertida.
Rail
Sega (1988)
Parte da leva inicial de títulos do console, pseudo-continuação do clássico ignorado pela própria Sega.
Rail
Sega (1990)
Concorre com Super Thunder Blade para o prêmio de rail shooter mais malhado do sistema.
E é isso, pessoal, curtam muito os seus Mega Drives.
Até a próxima!
Que texto legal! Bateu uma saudade aqui que fui logo correndo para a estante abraçar meus queridos cartuchos. O mais legal é que o console é sempre lembrado pelos desenvolvedores independentes e espero que o projeto Antarex consiga chegar ao seu objetivo.
ResponderExcluirValeu pela lista, Edward, tem uns títulos aí que eu ainda não conhecia! Catando as roms para jogar, hehehe!
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