{ NÃO RESPONDAM !!!! }
Não temam, fieis seguidores! Regozijem-se e refestelem-se com mais uma rodada de jogos de nave feitos exclusivamente para os mais fanáticos pelo gênero. Pois são somente estes fanáticos que têm a estrogonoficamente inoxidável coragem de encará-los com um sorriso franco no rosto e o ânimo de um Capitão Kirk diante de mais uma ameaça Klingon!
Dos mais antigos aos mais recentes:
A navezinha de Stellar Fortress é o mesmo triângulo que marcou época com Asteroids, assim como o seu estilo de controle. O objetivo do jogo é quebrar as barreiras que protegem o chefe da fase enquanto você desvia e mata os inimigos que são liberados por elas. O problema é que há uma maneira correta de fazer o serviço – as barreiras ficam se refazendo e é necessário ter precisão além de mira. Falando em mira, desviar dos inimigos que vêm pra cima em estilo kamikaze é uma tortura. Chato e sem outros atrativos, não há como dizer que este aqui vale a pena.
SCHAR - Blue Shield Alliance (lançado em 10-JUL-2012, 80 MSP)
Twin stick ambicioso para os padrões rasteiros da XBLIG, SCHAR vem com várias naves para serem escolhidas. Há tiros normais e especiais e a missão básica do jogador é combater ameaças dentro de cenários fechados, coletando itens e entregando-os a um local específico. O joguinho te pega pela mão enquanto você está aprendendo, o que ajuda a espantar a aparente complexidade da coisa. Acho que quem curte um arena com missões pode arriscar.
Xenotroid (lançado em 11-JUL-2012, 80 MSP)
Uma nave minúscula perdida numa tela escura enquanto asteróides passam sem parar. Lembra alguma coisa? Pois é… Xenotroid utiliza controle twin stick só que não dá liberdade ao jogador para fazer nada que preste. A nave se movimenta sem parar (à la Time Pilot), só que o controle é um desastre. O tiro é limitado e você precisa ficar sem atirar para que a munição seja “reabastecida” (ou o canhão esfrie, em outras palavras). Como é que podem cagar tanto ao fazer mais um clone vagabundo de Asteroids?
Nano Doc (lançado em 17-JUL-2012, 80 MSP)
Jogo de nave horizontal que mistura associação de cores a esquemas de absorção e charge ao longo de 20 fases, Nano Doc coloca o jogador no controle de um nanorrobô que parece um daqueles besouros da floresta com garras enormes. O tutorial inicial tenta dar algum sentido à bagunça, mas demora algum tempo para que a gente possa reagir com destreza às cores dos inimigos, que só podem ser eliminados se você utilizar o botão de tiro correto (azul destrói azul, etc.). A profusão de cores até agrada, mas não dá para evitar a sensação de coisa mal ajustada.
Super Killer Hornet (lançado em 19-JUL-2012, 80 MSP)
Os experientes sacam a origem do nome deste joguinho de cara, pois trata-se de uma paródia americanizada à série DoDonPachi. Há até mesmo uma opção extra chamada Special Black Label, que consiste num modo Time Attack. O jeitão do jogo é o mesmo, ou seja, vertical com tiro normal e laser concentrado diminuindo a velocidade da nave. A pegadinha é que para fazer chains é preciso coletar números que formam uma equação e então escolher a resposta certa dentre três soluções que aparecem em seguida. Até que o negócio é simpático e funciona, mas não dá pra perdoar o framerate horrendo e o controle tremendo o tempo todo (não é possível desativar essa joça). Não consegui encontrar informação sobre número de fases, assumo que o negócio não tenha fim.
StarWings (lançado em 21-JUL-2012, 80 MSP)
Sob o comando de um figurão galáctico, você e dois acompanhantes (em naves extras que funcionam como options, mais ou menos como no obscuro vertical da Sega Star Jacker) são enviados numa missão para exterminar os bandidos malvados que declararam guerra ao planeta Terra. Horizontal com fluidez até razoável apesar da simplicidade dos gráficos, StarWings tenta ser engraçadinho ao acrescentar diálogos bem humorados dentro do jogo. A falta de uma opção de autofire, no entanto, é uma grande decepção. Se ele pode ser ativado com os upgrades depois da primeira fase eu não sei, não pude conferir isso na versão demo.
Space Invasion (lançado em 21-JUL-2012, 80 MSP)
O disco voador que você controla em Space Invasion é, supostamente, uma nave alienígena recuperada. O estilo é vertical fixo, ou seja, o jogador se movimenta numa única linha na parte inferior da tela. Só que para a tristeza do povo mais calejado, a mecânica envolve barra de energia e inércia. A tela de fundo coalhada de milhões de estrelinhas, a musiquinha pegajosa e upgrades regrados a serem coletados/comprados entre as fases podem não ser suficientes para empolgar nem o mais retrô dos gamers que conheço.
Rock, Paper, Lazers (lançado em 26-JUL-2012, 80 MSP)
Outro arena twin stick, onde o personagem principal é uma bolota que vai pra lá e pra cá entre duas páginas de um livro eliminado bichinhos coloridos e malvados. Tirando sarro da brincadeira de pedra-papel-tesoura, no jogo você é a pedra e está se vingando do papel, que sempre o vence. Há uma boa galeria de armas e itens de efeito temporário a serem coletados, mas a dinâmica de teleporte é um pouco irritante. Só mesmo pra quem gosta do estilo surrado de sempre.
Pacific Wings (lançado em 2-AGO-2012, 80 MSP)
Cópia vagabunda e descarada da série 194X da Capcom, Pacific Wings é nada menos que uma vergonha. Como é que podem clonar algo tão simples assim e desovar esse lixo? Os tiros inimigos são lentos, porém enormes, e a detecção de colisão um desastre. Há uma indicação em porcentagem que mostra quanto da fase falta para ser completada, mas eu acho é que trata-se de um indicador de quando a paciência do jogador irá se esgotar.
Geo Bots (lançado em 3-AGO-2012, 80 MSP)
Alguém se lembra de Starfighter Sanvein, jogo esquecido de PS1 que é até bacana e estiloso? Pois é, Geo Bots me lembra muito ele, com a arena limitada onde você tem eliminar os inimigos para passar à próxima fase. Em Geo Bots há um tiro normal e um tiro concentrado que consome sua energia, reposta aos poucos depois que tal tiro é usado. Infelizmente, não há qualquer progressão por fases, algo que teria definitivamente dado um pouco mais de valor a mais esse jogo de nave twin stick.
Chopper Storm (lançado em 4-AGO-2012, 80 MSP)
Mais um multidirecional que tenta capitalizar em cima de helicópteros para ser legal (porque, obviamente, helicópteros são legais). No modo campaign de Chopper Storm o jogador passeia num mapinha até encontrar os inimigos, quando a tela se expande e um rápido e frenético combate deve ser travado. Infelizmente há um bug no jogo, e depois que os inimigos são eliminados você fica lá FOREVER ALONE voando com cara de palhaço. Os outros modos de jogo são Arcade (ondas infinitas de inimigos) e Boss Rush, mas não acrescentam nada ao pacote. Que é desprezível, para dizer o mínimo.
Every Other Shooter (lançado em 6-AGO-2012, 80 MSP)
No ano 2085, a humanidade foi exterminada e esquadrões mortais de robôs mutantes governam o planeta com mão de ferro. Ao longo de 30 fases, o jogador-robô precisa enfrentar os inimigos e eliminar os robôs mutantes do mal. Sim, trata-se de um clone de Robotron 2084, só que este é bem divertido. Os sons são o que há de melhor, pois têm uma aura clássica de coisa feita no Atari 2600. As cores são propositalmente usadas para causar epilepsia no jogador (no bom sentido), é só a dificuldade que assusta um pouco de início. Para quem é fã de Robotron e derivados, Every Other Shooter é uma ótima pedida.
Insane Game (lançado em 12-AGO-2012, 80 MSP)
Arena twin stick com ênfase no combate contra outros jogadores, Insane Game é razoavelmente interessante. E jogar com amigos deve ser bem mais divertido que jogar sozinho. Ao longo de 10 rodadas os participantes são colocados em cenários gerados aleatoriamente, com regras fáceis e variadas para cada um dos combates. Há variações na gravidade, no comportamento dos tiros, cenários, upgrades e outras coisas das quais não me lembro agora. Se você curte títulos semelhantes, esse definitivamente vale uma conferida.
Boopa Zap (lançado em 17-AGO-2012, 80 MSP)
A coisa mais empolgante a respeito de Boopa Zap é a musiquinha que demora pra sair da cabeça depois que você passa alguns minutos com ele. De resto, esse joguinho horizontal é bem mais recomendado como introdução ao gênero para para crianças. Criaturas coloridas atravessam a tela sem muita movimentação, assim como pílulas coloridas qure precisam ser destruídas para que o poder de fogo da nave continue sendo páreo para os inimigos. Com um pouco mais de carinho Boopa Zap teria virado filé de gente grande.
Warp Shooter (lançado em 29-AGO-2012, 80 MSP)
Não consegui testar esse aqui porque o jogo exige no mínimo duas pessoas para ser degustado e eu não tinha ninguém por perto - e nem paciência para logar o outro controle com outra conta. Diz o desenvolvedor que a emoção em multiplayer está garantida pelo controle dual stick, lasers e teleportes malucos. Veja por sua conta e risco.
March to the Moon (lançado em 31-AGO-2012, 80 MSP)
Sabem aquele gênero que é o oposto dos jogos de nave, o RPG? Por incrível que pareça, March to the Moon é uma combinação dos dois. Porém, ao contrário de coisas bizarras como My Chabudai, a ênfase pesa mais para o lado dos HPs, EPs, etc. que fazem a alegria de gente que prefere ficar aumentado os dons de personagens ao invés de destruir tudo atirando. É tudo muito chato, lento e feio. Para este humilde escriba o negócio simplesmente não funciona, mas se você curte um RPG não custa arriscar.
No período foi lançado também um tal de Absolute War, mas aparentemente o jogo está tão "bugado" que ele trava sem dó assim que você aperta START na tela inicial. Eu tentei no mínimo umas três vezes e não consegui chegar a lugar algum.
Por enquanto é só, pessoal. Desta leva, o único que dá mesmo para dizer que vale arriscar é o Every Other Shooter. Mas isso não significa que os outros não possam ser agradáveis. Teste e veja por si mesmo!
Até a próxima.
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